O projeto Iconografia

ICONOGRAFIA DAS TRADIÇÕES: UM ESTUDO DA ARTE RUPESTRE FORMOSENSE COM VISTAS À CRIAÇÃO DE UM BANCO DE IMAGENS



     O projeto Iconografia das Tradições: um estudo acerca da arte rupestre formosense com vistas à criação de um banco de imagens tem sua origem em 2017, como um projeto de Iniciação Científica para o Ensino Médio Integrado ao Técnico (PIBIC-EM), do Instituo Federal de Educação de Goiás, Câmpus Formosa.

     Trata-se do estudo das primeiras ocupações humanas de que se tem registro no Planalto Central, de aproximadamente 12.000 anos (a.C.), num período transitório do Pleistoceno para o Holoceno, onde, dadas as características específicas da geomorfologia e do Sistema dos Cerrados, favoreceu a diversidade adaptativa e, consequentemente, a diversidade cultural daqueles primeiros povos.

     E então, dos vestígios arqueológicos deixados por estes primeiros colonizadores, nos valemos das representações rupestres, mais exatamente, da Tradição Geométrica, presente no Sítio Arqueológico do Lajedo do Bisnau, em Formosa-GO, com o intuito de fomentar a necessidade de aprofundamento de pesquisa arqueológica na região, para que as singularidades destas representações possam ser preservadas e divulgadas, o que, propusemos, fosse realizado através da criação de um banco de imagens virtual.

     O desdobramento desta primeira pesquisa, iniciada em agosto de 2017 e concluída em julho de 2018 originou uma segunda pesquisa, Iconografia das Tradições: um estudo acerca da arte rupestre formosense com vistas á criação de um banco de imagens – parte II, iniciada em agosto de 2018 e concluída em julho de 2019. Esta segunda parte limitou-se ao aprofundamento da medição das imagens, para melhor identificação e localização, originando pranchas mais detalhadas sobre os petroglifos.

     Diante da diversidade de sítios arqueológicos encontrados na região de Formosa, cabe destacar que o projeto Iconografia das Tradições, oferece a possibilidade de ampliar as pesquisas até aqui realizadas, e incorporar ainda mais dados no Banco de Imagens Arqueologia Formosa; podendo, futuramente, haver articulações que possibilitem o Georreferenciamento, a criação de um Sistema de Informações Geográficas (SIG), mapeamentos mais detalhados, por scanner e laser, criações de modelos 3D, ortofotos, fotogrametria, criação de museus virtuais e tantas outras tecnologias que, se aplicadas à preservação do patrimônio, evitarão o desaparecimento destes registros dos povos pretéritos que por aqui passaram há cerca de 12.000 anos a.C.